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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Um lugar no monte


Um olhar no meio do nada
A ilusão do saber quase tudo
Esta tarde está bem abafada
No sótão há lençóis de veludo

Ao longe sente-se o sino a falar
Do tempo que ninguém padece
No beco há sussurrar
Da festa que o povo carece

Há momentos diferentes na vida
Olhares perdidos no ar
Viagens de uma só ida
Amores sabores a pairar

Degraus que se descem lentamente
Ao sabor desse próprio momento
Abraços afagados deliberadamente
Fugindo ao seu próprio tormento

Em cada palavra forte e segura
Duma criança que deseja brincar
No seu sorriso procura
O aval para continuar

A tarde essa avança sem parar
Só esperando os seus amores
As horas não tardam a findar

A mesa cheia de sabores

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