A noite essa escura e sem medo cai
Ouço passos na calçada despida
De vez enquanto lá sai um aí
Seja de dor ou simplesmente de ida
Sorrisos embrulhados com batimentos
Botas cansadas de tanto bailar
Não...hoje não há sofrimentos
É o primeiro dia vamos cantar
A música avança ruidosa e desafinada
Mas pelo meio por vezes fica afinada
Sabe-se lá onde já a ouvi
Talvez um dia que estava mais perto
de mim
Dias de um estudante perdido na
cidade
Ou talvez deseje ser encorajado
Para não falhar nesta idade
Em que se encontra mesmo encalhado
Vai todo de lado
Meio empenado
Ao seu lado vestido de preto
Troteia um soneto
Que em tempos nos lembrávamos e agora
não
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